domingo, 27 de junho de 2010

Vitórias de Uruguai e Gana

Amigos, o mata-mata começou: chegou a fase decisiva da Copa do Mundo. Decisiva e cruel: um único errinho, e quatro anos de trabalho vão para o ralo do esquecimento.

Por exemplo, os Estados Unidos. Que bonita história construiu a seleção norte-americana nos últimos anos. Ano passado, na Copa das Confederações, paparam o poderoso escrete espanhol, que antes sustentava uma invencibilidade notória. E foi por muito pouco que não venceram também a própria Seleção Brasileira (ganhamos por 3 a 2, de virada). Veio o Mundial, e os americanos continuaram fazendo história: a classificação aos 45 minutos do segundo tempo do último jogo foi inesquecível, épica. O feliz choro de Donovan é uma das imagens mais marcantes desta Copa. Mas ainda não foi dessa vez que os estadunidenses puderam celebrar. Gana apareceu novamente no caminho norte-americano, e adiou o sonho por mais quatro anos.

Gana merece destaque. O time alia a força do futebol africano à aplicação tática dos europeus. Mesmo sem Essien, a estrela machucada, a equipe chega às quartas-de-final. A vitória sobre os Estados Unidos traduziu-se numa mistura de sentimentos. À euforia do primeiro gol, seguiu-se a frustração do gol de empate. Depois, veio a angústia pelo tempo que passava. Com a prorrogação, veio o êxtase do segundo gol. Em seguida, cada ganês sentiu na pele a agonia de esperar meia-hora pelo apito final. Por fim, vieram o alívio pelo triunfo e o orgulho por representarem a África. Amanhã, chega a preocupação com o próximo adversário.

Próximo adversário que será o Uruguai. Os nossos vizinhos venceram a Coréia do Sul por 2 a 1, com dois gols do bom atacante Suárez. A Celeste Olímpica, que um dia já silenciou o Maracanã, parece voltar a viver uma boa fase, após algumas décadas de ocaso. Os uruguaios não chegavam tão longe num Mundial desde 1970, quando caíram na semifinal, para a Seleção Brasileira tricampeã. Será que a semifinal Brasil x Uruguai se repetirá quarenta anos depois?

Antes, vamos pensar no Chile. Não será fácil o confronto com a equipe do técnico Bielsa, na segunda-feira, no lendário estádio Ellis Park. Mas a Seleção Brasileira é sempre a Seleção Brasileira, uma camisa amarela que pesa mais que todas as outras juntas. Tenho o sentimento de mais um triunfo.

PC

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